domingo, 13 de abril de 2008

ENTENDENDO A RAZÃO... Parte Final

Chegamos à nossa conclusão.
Jó existiu para a “santificação”, projetando em sua vida o louvor e adoração a Deus. Vimos também que sua existência trouxe “instrução” a muitos e o seu exemplo até hoje fala aos corações. Teve ele a oportunidade de “fortalecer mãos fracas” e teve “palavras de firmeza!” Talvez seja o momento de repensar alguns conceitos referentes à nossa existência. Viver pelo simples motivo de viver não faz sentido. O verdadeiro motivo de existirmos é para santificação que é louvor ao Criador. Ele nos santifica por intermédio de seu Espírito que habita em todos os cristãos nascidos de novo. O Espírito Santo em nós é a presença permanente do Senhor Jesus Cristo, único Filho de Deus, o qual se entregou à morte para nos redimir de nossos pecados. Deus, O Pai, o ressuscitou para que nele tenhamos a vida abundante. Vida dotada dos seus dons, talentos e virtudes. Em Cristo somos livres da escravidão. Quem lê, entenda! Nossa vida pode instruir a muitos se formos instruídos em sua doutrina. A palavra de Deus nos purifica e é comparada por Paulo, o apóstolo, a “água”. Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível (Efésios 5.25-27). Maravilhoso é viver com motivos! Outrora sujos; agora limpos e santificados. Nossa vida pode instruir a muitos, dar direção a quem está perdido, mostrar o caminho da salvação a tantos quantos desejarem sair da vida mesquinha e egoísta. Transmitir segurança de quem é cristão autêntico. Ter a oportunidade de fortalecer as mãos fracas de alguém que se sinta inútil, motivando tal pessoa a se despertar e sentir-se importante. Sentir-se “alguém”! Alguém respeitável e de grande valor. Nossa palavra tem firmeza. Agora santificados, instruindo a muitos, fortalecendo os fracos, nossa palavra também é firme. Ter palavra firme significa ter autoridade naquilo que diz por que vive. Muitos falam muita coisa, porém não dizem nada. O testemunho está comprometido. Jó alcançou testemunho do próprio Deus. Bom é quando não nos gloriamos em nós mesmos. Melhor é ser reconhecido por Deus. Se tivermos a consciência pura, teremos paz com Deus e nossa palavra será de grande autoridade. Sei que não é tão simples, mas se confiarmos em Jesus Cristo alcançaremos testemunho de filhos de Deus. Jó saiu de seu infortúnio não só porque conservou sua integridade, mas também porque acreditou nela e lembrou-se da misericórdia de Deus. Lembrou também do fim dos ímpios e da providência divina. Nos capítulos nove e dez Jó faz confissão da justiça divina e pede alívio para sua miséria e no capítulo onze é exortado ao arrependimento. É preciso parar para repensar a maneira que estamos vivendo. Arrepender-se é voltar atrás! Há momentos que é preciso voltar, rever conceitos, mudar, fazer diferente, quebrar paradigmas, depender mais de Deus, humilhar-se, etc. Seja Jesus Cristo o motivo de nosso viver. Seja Ele a nossa razão. O resultado em se descobrir o motivo da vida, em se lembrar sempre da misericórdia de Deus, em confessar e se arrepender é manifesto na vida do justo. Preste atenção no que diz a palavra de Deus: “Abandone o pecado que mancha as suas mãos e não deixe que a maldade more na sua casa. Então você andará de cabeça erguida, puro, firme e sem medo. Você não lembrará dos seus sofrimentos, que serão como águas passadas que a gente esquece. A sua vida brilhará mais do que o sol do meio-dia, e as suas horas mais escuras serão claras como o amanhecer. Você viverá seguro e cheio de esperança; Deus o protegerá, e você dormirá tranqüilo. Quando você estiver descansando, nada o assustará; e muita gente virá lhe pedir ajuda”. (Jó 11.14-19) Pense: Em que aspectos eu posso mudar a exemplo de Jó? Ore: Para que o Senhor lhe fortaleça na fé, na santificação, na instrução. Que Ele use sua vida para instruir e fortalecer a muitos, e que suas palavras sejam de firmeza com autoridade.

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