domingo, 6 de setembro de 2015

GERANDO UM FILHO DE DEUS


“A tristeza segundo Deus não produz remorso, mas sim um arrependimento que leva à salvação, e a tristeza segundo o mundo produz morte”.
(II Coríntios 7:10)

Tenho percebido que desde o século passado, à medida que novas gerações vêm surgindo, com o conforto da modernidade à ela disponibilizado, proporcionalmente o Evangelho de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo vem sendo banalizado. O Espírito santo já alertou por meio do apóstolo João, à todos que têm acesso a Palavra da Verdade, que, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro.

A convicção de pecado é uma das experiências mais raras que os homens têm. Jesus Cristo disse que o Espírito Santo convence o homem do pecado. Quando o Espírito Santo desperta a consciência de uma pessoa e a conduz à presença de Deus, o único relacionamento com que ela se preocupa naquele momento é seu relacionamento com Deus.

Quando uma pessoa se arrepende de seus pecados e é perdoada, a prova de seu perdão é que ela se torna o oposto do que fora. Isso só pode acontecer quando ela declara com sinceridade, pequei! As dores do arrependimento vão de encontro com sua dignidade. Há uma verdadeira colisão dentro de si, que a pessoa começa a lutar contra a morte da velha criatura, uma agonia gerada pelo Espírito Santo, e é justamente nesse ponto que o Filho de Deus é gerado.

Até o arrepender-se é uma dádiva de Deus. O Espírito Santo é quem convence o homem do pecado, então, ninguém se arrepende na hora que bem quiser. A santidade é inconscientemente gerada no coração humano, produzindo uma consciência de pecado tal, que chega a gerar tristeza. É a tristeza segundo Deus, que não produz remorso, mas sim um arrependimento que leva à salvação. Hebreus 10:14 “Porque, por meio de um, único sacrifício, ele aperfeiçoou para sempre os que estão sendo santificados."



Nós não podemos; O  Senhor é quem nos santifica.

sábado, 13 de dezembro de 2014

NOSSA HISTÓRIA

Por Vanderlei do Couto


Tudo quanto sucede é vaidade. (Eclesiastes 11:8)

Falar do presente é fácil, difícil é falar do passado. Não estou me referindo a contar histórias e sim de contar a nossa história com todos os ganhos e perdas. A realidade sobrepuja qualquer fantasia, pois, a vida passa, ela não para. Quem dera pudéssemos cronometrar cada acontecimento, mudar os rumos, satisfazer os sonhos e desejos, dar o fim esperado, mas não é assim que as coisas acontecem! Cheios de preconceitos vivemos, até descobrirmos que tudo é vaidade, sim tudo é efêmero.

Quanta tolice em nome da religião, dos padrões exigidos pelos hipócritas enlameados com suas sujeiras indisfarçáveis, apesar das exaustivas tentativas. Todos os entusiastas deste e de outros séculos tentaram usar a Sagrada Escritura para dar base ás suas teorias egoístas e imaginosas. Acontece que a vida não é feita de teoria, ela é feita de realidade. Realidade indisfarçável, incongruente, dura, rigorosa, que só a sabe quem já viveu o maior pedaço de sua existência.

A vida, se dividida como uma pizza, mostra que todos os pedaços são saborosos, porém, o último, é o mais disputado, o mais almejado, o mais altercado. São polêmicos os momentos cruciais e finais. Ninguém quer deixar esta terra, apesar de saber que tudo é passageiro. Nossa existência é marcada por ganhos e perdas, conquistas e revés. Não dá para contar a história sem dizer o quanto sofremos também. O sofrimento, apesar de não reconhecido, faz parte da vida e só o conhece quem viveu.

Não importa o número de anos, as experiências, os desvelos e enredos, tudo é vaidade. Dizia o pregador: Porque há homem cujo trabalho é feito com sabedoria, e ciência, e destreza; contudo, deixará o fruto do seu labor para ser porção de quem não trabalhou nele; também isso é vaidade e um grande mal (Eclesiastes 2:21).

Pensando no desfecho muitas vezes questionamos: Como viver sabiamente? A resposta é clara: Este é o fim do discurso; tudo já foi ouvido: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é todo o dever do homem (Eclesiastes 12:13).

domingo, 30 de novembro de 2014

A MÁSCARA DO CARÁTER

Por Vanderlei do Couto

Porque do coração procedem os maus pensamentos, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias. (Mateus 15:19)

Nossa nação vive momentos de muita tensão. Há pouco menos de um ano para cá, ouvimos falar de protestos públicos diários principalmente pelas ruas das grandes cidades. O povo reivindica de tudo e ainda há quem que só protesta simplesmente por protestar. São movimentos pacíficos no início, depois contam com a infiltração de vândalos mascarados, os quais transformam ruas em verdadeiras praças de guerra. Feridos, mutilados, mortos engrossam as estatísticas da violência no país. Fica aqui minha pergunta: “Por que as pessoas usam máscaras?” Quereriam elas simplesmente esconder o rosto ou procurariam ocultar algo mais sujo? Tenho comigo que este fato é mais complexo do que se imagina.

Alguém bem intencionado não esconderia jamais o rosto. Trata-se de caráter deturpado, onde pessoas imaginam que máscaras vão esconder tudo o que está por detrás delas, isto é, seus sentimentos, suas frustrações ou até mesmo suas manifestações demoníacas. O coração figura o imo da pessoa, a qual se extravasa quando inserida num grupo. O sentimento de estar junto reivindicando algo justo já seria o suficiente para que um manifestante no seu juízo perfeito se sentisse seguro, mas a necessidade da máscara revela pessoas solitárias no meio da multidão. Solitárias porque são antissociais, porque estão presas em suas próprias pechas, solitárias porque desconhecem o verdadeiro sentido da frase “amor próprio e amor ao próximo”. Disse Jesus: “Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus” (Mateus 5:8).

Quando Cristo diz isso ao ser humano, é para fazê-lo entender que nEle todos nós temos a possibilidade de sermos limpos de coração. Basta crermos e confessarmos, pois é com o coração que se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação (Romanos 10:10).

Mas todos nós, com rosto descoberto, refletimos como um espelho a glória do Senhor, e somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor (II Coríntios 3:18).

MÁSCARA NO ROSTO É O REFLEXO DE UM CORAÇÃO EM PROFUNDO DESGOSTO.

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

PAGANDO DÍVIDAS

Por Vanderlei do Couto

... e havendo riscado o escrito de dívida que havia contra nós nas suas ordenanças, (...). (Colossenses 2:14)

Por uma questão de princípio voltei logo ao armazém e paguei o que devia. É, aconteceu de novo, fui às compras sem carteira e sem dinheiro. Lá estava eu olhando para aquela senhora, dona do estabelecimento, dizendo que havia esquecido a carteira de novo, ao que ela prontamente disse-me: pode levar o que quiser e depois o senhor paga. Comprei o necessário, não assinei nada e nem ela anotou nada também, simples assim. Ainda bem que o bom nome ainda funciona em determinadas situações, porém, nem o ser honesto, de boa reputação resolveria o problema da dívida que o homem tinha com o Criador, o Senhor dos céus e da terra.

A Santa palavra garante que Jesus Cristo nos vivificou juntamente com ele, perdoando-nos todos os delitos; e havendo riscado o escrito de dívida que havia contra nós nas suas ordenanças, o qual nos era contrário, removeu-o do meio de nós, cravando-o na cruz; (Colossenses 2:13-15).

A dívida adquirida no armazém foi facilmente desfeita mediante pagamento porém, a dívida da transgressão contra Deus – pecado – jamais poderia ser desfeita não fora o precioso sangue do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.

Fico estarrecido ao perceber a quão pouca importância o ser humano moderno dá quando o assunto é salvação eterna. Ele se esconde nas religiões e estas por sua vez só pensam no conforto dos prazeres naturais e carnais. Levam o homem a pensar mais no secular do que no eterno.

Certo homem ficou muito satisfeito com a produção de suas terras que decidiu derrubar os celeiros antigos para construir outros maiores e assim poder armazenar toda a produção para viver daquele lucro por muitos dias, ao que Deus lhe disse: Insensato, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? Assim é aquele que para si ajunta tesouros, e não é rico para com Deus (Lucas 12:16-21).

A dívida já está paga. Só continua com ela quem vive na insensatez.

sábado, 22 de novembro de 2014

NO CORREDOR DA MORTE

Por Vanderlei do Couto

...mas não abriu a boca; como um cordeiro que é levado ao matadouro... (Isaías 53:7)

Americano é libertado após 30 anos no corredor da morte. A CNN divulgou e essa foi a manchete dos principais noticiários. Após passar 30 anos no corredor da morte, em 2014 o americano Glenn Ford, com 64 anos, foi libertado de uma prisão no estado da Louisiana, depois que um tribunal reconheceu que ele não havia participado dos crimes que o levaram a ser condenado à pena capital.

Um dos maiores ressentimentos dele foi o tempo perdido atrás das grades, deixando filhos bebês sem poder acompanhar o crescimento deles que, no momento de sua soltura, já eram homens com famílias constituídas. Imagine quantos pensamentos ocorreram a esse homem durante 30 anos de disputa judicial!

Traçando um paralelo com a narrativa bíblica de Isaías e outros escritores sobre Jesus o unigênito de Deus, homem inocente condenado por crimes que eram decorrentes de mentes doentias e almas invejosas, os quais, no momento da decisão judicial pediram a soltura de Barrabás, ladrão e assassino. A postura de Pôncio Pilatos prefeito da província romana da Judéia entre os anos de 26 e 32 d.C. foi de lavar as mãos, entregando o homem Jesus nas mãos de seus algozes executores.
O profeta Isaías escreveu antecipadamente que Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a boca; como um cordeiro que é levado ao matadouro, e como a ovelha que é muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a boca.

Quantos pensamentos passaram pela mente do Mestre, sabedor de sua missão, sem porém ter culpa alguma nas acusações de que era vítima. Glenn Ford foi libertado 30 anos depois, Jesus foi libertado ao terceiro dia. Morreu mas ressuscitou!

Sua prisão e condenação foi para nos libertar do poder mortal do veneno chamado pecado. Seu sangue inocente é o antídoto que após dois mil anos continua curando a humanidade do poder algoz da culpa. Agora onde o pecado abundou, superabundou a graça (Romanos 5:20).

Cristo o Cordeiro de Deus
nos livrou do corredor da morte para sempre.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

NÃO HÁ DIFERENÇA

Por Vanderlei do Couto

Vendo um vídeo sobre preconceito bobo, sim, por que preconceito é coisa de tolos, lembrei da minha pretinha, jeito carinhoso que trato minha querida esposa e companheira, com quem tenho a honra de conviver há mais de quarenta anos, sendo que trinta e oito como casados.

Tivemos que enfrentar muito preconceito familiar e social pelos olhares cheios de censura de pessoas que sem nenhum pudor nos julgavam pela aparência. Pois bem, aqui estamos, vencemos os preconceitos e provamos que podemos perfeitamente viver harmoniosamente como uma só pessoa.

Esta é a verdade de Deus, nada pode ser mais claro: Deus não tem prediletos! (Atos 10:34)

domingo, 2 de novembro de 2014

OLHANDO AO REDOR

Por Vanderlei do Couto

(...)Deus fez ao homem reto, mas eles buscaram muitas invenções. (Eclesiastes 7:29)

A humanidade inquieta-se por novos desafios. Vi numa reportagem, que os cientistas da NASA procuram formas de vida em outros planetas. Eles lançaram no espaço um objeto parecido com um satélite de comunicação contendo num disco informações sobre a vida na terra, esperançosos que algum dia alguém o encontre.

Nesse mesmo dia, abri a porta da cozinha à hora do café, minha esposa e minha neta ainda dormiam. Eu, no entanto, já havia feito meus agradecimentos ao Senhor pelo novo dia e também minha caminhada na esteira de meia hora, não mais que isso! Contemplei através da porta a beleza da natureza. Decididamente, parti um pão em vários pedaços, e num gesto costumeiro lançei-os em cima da pequena laje da casa vizinha que fica ao nível da porta. Preparei meu café, assentei-me e aguardei os pássaros, sabia certamente que eles viriam alimentar-se. Vários pássaros desceram até o local e a festa começou. Alguns se alimentavam ali mesmo, outros levavam no bico voando para longe. Observei outro pássaro, este não chegou imediatamente até o alimento. Ficou empoleirado numa ponta de calha por cerca de dois minutos, como se estivesse vigiando a situação da segurança ao redor, só depois desse tempo ele desceu mais um pouco, e tranquilamente saboreou o alimento ali à disposição. Dois pensamentos me envolveram imediatamente! O primeiro foi o fato de lembrar que os homens buscam tantos desafios novos fora do planeta, tentando descobrir novas formas de vida, porém poucos param para ver a beleza da vida que nós temos por aqui, a flora, a fauna, a vida enfim. O segundo pensamento está no pássaro, que a meu ver estava vigiando ao redor e só depois foi até o alimento tranquilamente. Na primeira lição lembramos: “Deus fez ao homem reto, mas eles buscaram muitas invenções”, e na segunda lembramos a palavra de Jesus; “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação”.

Você já falou com Jesus hoje? Pare um pouquinho, olhe ao redor e calmamente alimente-se da sua presença!