quinta-feira, 22 de abril de 2010

O QUE ESTAMOS ESPERANDO?

Por Vanderlei do Couto

Por que Paulo disse que os cristãos seriam os mais miseráveis de todos os homens se esperassem apenas pelas bênçãos terrenas? Estava em foco instruções à igreja de Corinto acerca da ressurreição, uma vez que muitas pessoas daquele local não criam que fosse assim, ou pelo menos entendiam a ressurreição de uma maneira diferente. Paulo disse: “Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras, e que foi visto por Cefas e depois pelos doze”.
Depois, foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos, dos quais vive ainda a maior parte, mas alguns já dormem também. Depois, foi visto por Tiago, depois por todos os apóstolos e, por derradeiro de todos, me apareceu também a mim, como a um abortivo. Paulo procurou enfatizar através deste texto, que todos os cristãos deveriam pregar mais a palavra da salvação, do perdão dos pecados, da vida eterna em Jesus Cristo, do que ocuparem-se com as coisas terrenas. Fala-se muito hoje em dia a respeito de conquistas passageiras.
Tomo como exemplo os bens materiais que satisfazem aos desejos ou necessidades humanos, curas, conquistas amorosas, riquezas, poder, fama, coisas transitórias ou que perecem pelo uso. Bens materiais, fama, tudo perece com o passar do tempo. Tudo é ótimo desde que não reflita a essência de nossa procura. Jesus disse: “Antes buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas”. Vale muito mais a certeza de possuirmos a vida eterna, e deve ser esta nossa principal ambição ou esperança. As Boas Novas a respeito de Jesus Cristo nos salvarão se crermos firmemente nelas e a seguirmos fielmente. Lembre-se deste alerta: “Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens”.

A ansiedade é o grande flagelo dos tempos modernos: é um traiçoeiro adversário, aniquilador da personalidade humana.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

O RÓTULO

Por Vanderlei do Couto

Mas faço-vos saber, irmãos, que o evangelho que por mim foi anunciado não é segundo os homens. (Gálatas 1:11)
O rótulo é o impresso que identifica o conteúdo, as características ou a composição de um produto. Mesmo que a embalagem seja trabalhada com esmero, é o rótulo que indicará a qualidade do produto, sua procedência e, no caso de alimento, sua composição energética e seus nutrientes. Ao identificar um produto perecível, o rótulo vai dar ao consumidor a ideia de todas as propriedades a ele pertinentes, inclusive prazo de validade.
Ao examinar a carta de Paulo aos Gálatas, percebi nitidamente esta questão do rótulo. Os dez primeiros versículos trazem uma base vigorosa e rigorosa, sobre a natureza da rotulação dada pelos mestres judaizantes em relação ao apóstolo, despertando dúvidas em relação à mensagem do Evangelho anunciada por ele aos irmãos da Igreja na Galácia. Paulo invoca sobre si o anátema (maldição eterna), caso anunciasse outra mensagem que não a que já houvera publicado. O apóstolo possuía plena convicção de que o Evangelho da redenção por nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo era e sempre seria suficiente para promover a salvação do ser humano.
A fé no sacrifício vicário do Unigênito Filho de Deus e a entrega total a Ele com arrependimento, foi o foco da mensagem de Paulo. Precisamos rever a natureza da mensagem que estamos pregando para que o rótulo que nos colocarem mostre um conteúdo autêntico, sem falsificação. Quando estamos certos de que nosso chamado procedeu diretamente de Cristo, passamos a dar o crédito à Pessoa de direito. A nossa eleição é meramente testemunhal, ou seja, os fiéis são instrumentos de Deus para revelarem a verdade do evangelho por meio da pregação, que não consiste somente de palavras, mas de atitudes, mudança de caráter que identificam a Pessoa de Jesus Cristo na vida da testemunha. O crédito de nossa salvação é cem por cento de Cristo. Nós, os remidos, fomos desarraigados da era presente e estamos sendo preparados para a era futura.

Estejamos alertas para não entrarmos na onda da secularização do evangelho.