sábado, 26 de abril de 2014

INIMIGOS DENTRO DE CASA

Por Vanderlei do Couto


Então Gideão tomou dez homens dentre os seus servos, e fez como o Senhor lhe dissera; porém, temendo ele a casa de seu pai e os homens daquela cidade, não o fez de dia, mas de noite. (Juízes 6:27)

Nossa meditação de hoje está baseada na história da perseguição feita pelos midianitas aos filhos de Israel (Juízes 6:11-35). Em Ofra dos abiezritas, por ordem do Anjo do Senhor, Gideão – juiz que libertou os filhos de Israel dos midianitas – derribou o altar dedicado a Baal, uma divindade pagã e ofereceu holocausto ao Deus de Israel sobre outro altar edificado no cume do monte. Tal atitude provocou a ira dos homens daquela cidade que intencionaram matar Gideão. E assim os inimigos do homem serão os da sua própria casa (Mateus 10:36).

Gideão fizera um altar ao Senhor. Temos a orientação expressa sobre a indivisibilidade: Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar a um e amar o outro, ou há de dedicar-se a um e desprezar o outro (Mateus 6:24). Vida dividida não produz e toda improdutividade leva à escassez que, consequentemente leva à morte. Toda pessoa fiel à Deus enfrenta a ira do mundo, por que este jaz no maligno (I João 5:19). Gideão enfrentou o desejo de vingança do povo com quem convivia (Juízes 6:30). 
Precisamos tomar cuidado para não sermos opositores na obra de Deus. Toda oposição que vem de dentro ilegitimamente, é estratégia satânica e pode significar que o povo está com o coração dividido entre a verdade e o engano. Infelizmente, em nossos dias tem muita gente dividida no Reino de Deus.
Diz a Palavra que o Espírito do Senhor veio sobre Gideão (Juízes 6:34).

Só a ação direta do Espírito do Senhor sobre a igreja de Jesus Cristo, a conduz no caminho da vitória. O ânimo dado a Gideão pelo Espírito fez com que ele tocasse a trombeta para reunir o povo e, tal reunião foi para uma empreitada vitoriosa (Juízes 7).

Em todo tempo a igreja deve opor-se ao pecado e não uns aos outros.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

A QUEM SEGUIR?

Por Vanderlei do Couto

Disse-lhes Jesus: Vinde após mim, e eu farei que sejais pescadores de homens. (Marcos 1:17)

A marca peculiar de um servo de Deus é a originalidade moral que procede da sua entrega total a Jesus Cristo. Isso quer dizer que espírito, alma e corpo (I Tessalonicenses 2:23) foram criados por Deus, logo, numa entrega à Cristo, esta trindade deve ser achada completa. Como afirma a Escritura: “Para que sejais perfeitos e completos, não faltando em coisa alguma” (Tiago 1:4). Se eu quiser chegar lá (II Pedro 3:13), algumas preferências pessoais devem morrer. Ninguém põe remendo de pano novo em vestido velho; porque semelhante remendo tira parte do vestido, e faz-se maior a rotura (Mateus 9:16).

O temperamento humano tem sido uma das maiores desculpas e estorvo para seguir a Cristo, porque isso tem a ver com nossas preferências naturais. Não há como consagrar nossa natureza à Deus sem consagrarmos a nós mesmos. O conselho apostólico é claro: “Rogo-vos pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional” (Romanos 12:1). Apresentar o corpo à Deus implica em dar à Ele o direito sobre nós mesmos. Só o Senhor pode fazer em seus filhos a santa experiência (Romanos 12:2), para que sejam bem sucedidos ao manifestarem a Sua marca peculiar de um padrão moral original.

A entrega total à Cristo, implica em manifestar ao mundo a marca moral original, ou seja, o servo precisa parecer-se com seu Senhor. Disse Jesus: Basta ao discípulo ser como seu mestre, e ao servo como seu Senhor (Mateus 10:25). A ordem está explícita: “vinde após mim”. Ir após significa seguir Jesus bem de perto para que Ele cresça e eu diminua (João 3:30).

No viver diário precisamos de uma fonte fluindo cheia de vida. Esta fonte é o Espírito Santo (João 14:26), a qual garante a presença contínua de Deus conosco, o “Emanuel” (Mateus 1:23). Jamais faça de suas experiências, princípios para os outros.

A ordem de Jesus é imperativa. Vinde após mim!

domingo, 20 de abril de 2014

COMPORTAMENTO QUE INFLUENCIA

Por Vanderlei do Couto

Então o mesmo Daniel sobrepujava a estes presidentes e aos sátrapas; porque nele havia um espírito excelente; e o rei pensava constituí-lo sobre todo o reino. (Daniel 6:3)

Poder tem relação com força, no entanto, autoridade tem a ver com autorização ou direito estabelecido de se fazer obedecer. Quando tratamos da vida cristã, não é possível usar da força ou do direito sem o poder de influenciar. O poder é concedido àqueles que creem no nome de Jesus, a quem o Pai enviou com poder de influenciar a humanidade, não somente por causa do direito de Filho, mas, pela autoridade à Ele concedida. Todo poder lhe foi dado no céu e na terra (Mateus 28:18). O cristão tem o dever de zelar pelo testemunho para que o poder de influência à ele concedido, não seja questionado (Hebreus 12:1).

Daniel era um dos três príncipes administradores do rei. Pareceu bem a Dario constituir sobre o reino cento e vinte sátrapas, que estivessem por todo o reino; e sobre eles três presidentes, dos quais Daniel era um; a fim de que estes sátrapas lhes dessem conta, e que o rei não sofresse dano. Daniel sobressaia a todos, por isso os presidentes e os sátrapas procuravam achar ocasião contra Daniel a respeito do reino mas não se achava nele nenhum erro nem falta (Daniel 6:1-4).

O comportamento de Daniel diante daqueles que não acreditavam nem eram tementes à Deus incomodava sobremaneira. Ele procurava realizar seu trabalho da forma mais eficiente, ou seja, usava toda a habilidade mental, intelectual, enfim, agia com profissionalismo. A retidão no comportamento do profeta atraiu a atenção do rei evidentemente. Daniel passou a ocupar, por merecimento, uma posição de respeito na província de Babilônia governada por Dario.

Temos um forte aliado para ajudar a mantermos a postura de autênticos cristãos com poder de influenciar, O Espírito Santo (João 16:8). Trabalhemos com diligência e responsabilidade. No reinado de Dario, Daniel já contava com seus oitenta anos e ainda despertava ciúmes por seu caráter ilibado (Salmos 92:12-15).

O comportamento do cristão diligente influenciará pessoas em todo tempo.

sexta-feira, 18 de abril de 2014

CÃO NA MALA

Por Vanderlei do Couto

Santificai em vossos corações a Cristo como Senhor; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a todo aquele que vos pedir a razão da esperança que há em vós. (I Pedro 3:15)

Há sonhos que marcam períodos devido à sua complexidade e sensação de realidade. Já outros, não tão complicados assim, passam despercebidos ou não damos tanta importância. Num desses dias tive um sonho. Parecia tão real que fiquei vários dias pensando sobre aquelas imagens e ideias. Resolvi, enfim, extrair alguma lição que julguei interessante.


Sonhei que chegava à uma locadora de veículos muito conhecida na região com o intuito de alugar temporariamente um automóvel. Fiquei chocado com o que vi. A funcionária ofereceu-me um veículo em boas condições, porém, sem placas! Olhando ao redor percebi que todos os demais se encontravam na mesma condição, ao que perguntei: Como vou circular com um veículo sem placas? Disse ainda: Na primeira blitz policial esse carro será recolhido, serei multado e ainda poderei responder algum processo por infringir as leis de trânsito. Fiquei surpreso com a solução simples preparada pela moça. Ela me pediu que abrisse o porta-malas, o que fiz imediatamente. Levei um tremendo susto ao sair do bagageiro um enorme cão da raça pit bull, com olhos de fera e um terceiro na testa. Ela explicou como funcionava: Bastaria circular com o cão preso no porta-malas e se algum policial me parasse, deveria abri-lo permitindo a saída da fera, assim a situação estaria resolvida. Momentos depois, despertei e não consegui lembrar do desfecho, se é que houve um.


Fiquei imaginando que muitos vivem com suas feras dentro da bagagem e a qualquer momento soltam-nas sem hesitar. Basta uma pergunta ou olhar de outrem, e a mala da defesa logo é aberta. Não confiam à Deus seus melindres, estão sempre na defensiva e consequentemente agem na impulsividade.

Bom seria se guardássemos na bagagem das experiências, aquele sentimento que houve em Cristo Jesus; o de "Senhor-servo". (João 13:5)

De ornamento incorruptível é o espírito manso e sereno.

terça-feira, 15 de abril de 2014

SAINDO DA OBSCURIDADE

Por Vanderlei do Couto

Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida. (João 8:12)

Uma simples interrupção no fornecimento de energia elétrica durante a noite já fora o bastante para que todos observassem o quanto ela é importante. Imagine alguém com deficiência visual, o quanto seria importante para ela poder enxergar? Talvez para tal pessoa, ver, seja o bem mais importante da vida. Quando vemos em condições normais, ou mesmo com alguma deficiência, não valorizamos tanto. Pasmem, há até quem blasfeme diante de alguma situação de obscuridade ou pequenas deficiências, entretanto, seria louvável observar alguém com 0% de visão para refletirmos um pouco mais o quanto somos privilegiados. Alguém que não enxergue vive na escuridão e, consequentemente, com muitas restrições. Assim acontece no âmbito espiritual.

Diz a Bíblia que a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam – outra tradução, não prevalecem contra ela (João 8:5). Por que as trevas não compreendem a Luz? A resposta está nitidamente estampada na condição dos afastados de Deus.

A Bíblia explica que a condenação é esta: A luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal aborrece a luz, e não vem para ela para que as suas obras não sejam reprovadas (João 3:19-20). Muitos séculos antes de Cristo, o profeta Isaías, por Divina inspiração já dizia à Israel: Levanta-te, resplandece, porque é chegada a tua luz, e é nascida sobre ti a glória do Senhor (Isaías 60:1).

Deus ofertou a luz inicialmente aos judeus, depois ele voltou-se aos gentios que a receberam, porém, ainda aguardam o cumprimento final. Podemos regozijar por tão grande salvação e confiar na Palavra de Deus, revelada no Evangelho:

“Assim também vós, agora, na verdade, tendes tristeza; mas outra vez vos verei, e o vosso coração se alegrará, e a vossa alegria, ninguém vo-la tirará” (João 16:22).

Só quem conhece a Verdade não permanecerá na obscuridade.

segunda-feira, 14 de abril de 2014

SER OU ESTAR EVANGÉLICO?

Por Vanderlei do Couto

E, como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois o juízo, assim também Cristo, oferecendo-se uma só vez para levar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação. (Hebreus 9:27-28)

Ser é diferente de estar e de fazer. Há quem entenda que estar numa determinada comunidade, desde que sua doutrina seja pautada em princípios éticos, morais e cristãos já é o suficiente. Em contrapartida há quem creia que o fato de fazermos algo em favor do próximo já lhes garante um porvir glorioso. Há também aqueles que acreditam que basta viver e desfrutar deste mundo pois aqui tudo se encerra com a morte. 

Talvez você ainda não se convenceu, mas, no corpo de quem creu em Cristo para a salvação, habita o Espírito Santo (I Coríntios 6:19-20), e é Ele o que convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo (João 16:8). Importa, é não ser evangélico nominal, mas, de coração. Ser evangélico, portanto, é ser aceito por Cristo para que a alma tenha direito à salvação eterna e, observando seus preceitos, a vida será plena na graça. Viver para Cristo garante sua presença nos momentos bons e também nos difíceis.

Ser evangélico é ser amigo de Cristo. Disse Jesus: Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos. Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas chamei-vos amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos dei a conhecer (João 15:13-15).

Ser evangélico finalmente, é agir de acordo com o Evangelho; reconhecer no Unigênito de Deus o Senhor, Salvador e Premiador dos fiéis.

O maior presente na vida é sempre ter Jesus por perto, em toda e qualquer circunstância, e ainda saber que Ele está preparando lugar para todos os seus escolhidos (João 14:1-3).

Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim, disse Jesus. (João 14:6)

sexta-feira, 11 de abril de 2014

DECISÃO IMPERATIVA

Por Vanderlei do Couto

Então Mardoqueu foi e fez conforme tudo quanto Ester lhe ordenara. (Ester 4:17)

Toda abordagem catedrática sobre a importância da autoridade não esgotaria o tema. Segundo Sigmund Freud, poucas pessoas civilizadas são capazes de subsistirem de forma perfeita e autônoma, ou mesmo de juízo independente. Não seria possível representar amplamente a necessidade de autoridade individual ou grupal e a fraqueza interior dos seres humanos. Grande parte da população mundial desconhece seu potencial, por conseguinte, vivem na subserviência conformativa ou na dependência doentia de decisões alheias. Há, na realidade, uma conformação com a situação seguida da esperança de que alguém, um salvador, tomará as devidas atitudes para as mudanças necessárias.

No regime democrático, cujo poder emana do povo, todos estão responsabilizados não somente de elegerem seus representantes, mas, de acompanharem os trabalhos de perto para garantirem que os anseios da sociedade sejam satisfeitos plenamente.

Depois da queda da rainha Vasti, Ester, uma jovem judia criada pelo primo Mardoqueu, foi eleita a rainha predileta do rei Assuero, o qual reinou desde a Índia até a Etiópia, sobre 127 províncias durante o cativeiro babilônico do povo judeu. Por ocasião do reinado de Ester, seu povo foi ameaçado de extinção e ela foi o instrumento chave para desfazer o intento do inimigo. Sua posição no governo lhe dava autoridade para tomar decisões importantes, porém, Mardoqueu, acompanhava seus atos de perto para garantir o bem estar e salvamento de seu povo. O intento deu certo e Deus honrou seus filhos revertendo a situação. Temos neste relato um forte indicio de que não podemos negligenciar nosso poder de ajuizar sobre determinados assuntos, pois o arbítrio é dado a cada um para que todos possam usufruir de uma vida digna.

A primeira decisão importante que todos podem e devem tomar é se sujeitarem ao poderio de Deus, e consequentemente, agir na autoridade que o seu Senhorio concede a cada um para agirem na hora certa. Ester agiu, mas Mardoqueu estava lá, pronto a obedecer, sem no entanto se eximir da responsabilidade da cobrança.

Atente para sua ousadia diante de Ester: “E quem sabe se para tal tempo como este chegaste a este reino?” (Ester 4:14) 

Toda autoridade vem de Deus, negligenciá-la é covardia.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

TRANSFORMANDO CARÁTER

Por Vanderlei do Couto


Porque os que dantes conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. (Romanos 8:29)

Quando queremos descobrir o propósito de Deus em tudo o que foi criado, precisamos olhar para o seu Filho, o qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; porque nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele. Ele é antes de todas as coisas, e nele subsistem todas as coisas (Colossenses 1:15-17). O ser humano foi criado à imagem do Trino Deus (Gênesis 1:27). Sua insistente relação com o pecado deturpou a imagem, no entanto, Deus o recriou no seu Filho, para que os homens sejam semelhantes a Cristo.

O Pai tem um sublime objetivo, o qual consiste em desenvolver o caráter em todos os humanos. Caro(a) amigo(a), se possível arranje um tempinho para ler as bem-aventuranças (Mateus 5:1-12). Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus, grifo meu (Mateus 5:8). Os limpos de coração são habitação de Cristo Jesus em Espírito, logo, estão submissos à sua Palavra. O apóstolo Paulo ensinou sobre o fruto do Espírito (Gálatas 5:22), sobre o amor (I Coríntios 13:1-8), e Pedro escreveu a respeito da vida produtiva e eficiente (I Pedro 2:11-17).

Deus tem prazer em ajudar a desenvolvermos o tipo de caráter descrito nas três referências acima. Talvez para muitos falte sabedoria na luta contra os desejos da carne, entretanto, se algum de vós tem falta dela, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e não censura, e ser-lhe-á dada (Tiago 1:5). Saber controlar impulsos naturais, é uma clara manifestação do fruto do Espírito. E, se o Espírito daquele que dos mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que dos mortos ressuscitou a Cristo Jesus há de vivificar também os vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que em vós habita (Romanos 8:11).

Dupla vitória tem aquele que conquista a si mesmo.

domingo, 6 de abril de 2014

MINISTÉRIO AO PRÓXIMO

Por Vanderlei do Couto

E responder-lhes-á o Rei: Em verdade vos digo que, sempre que o fizestes a um destes meus irmãos, mesmo dos mais pequeninos, a mim o fizestes. (Mateus 25:40)

Numa obra literária excelente, há grandes oportunidades de extrair lições importantes para nosso viver diário. Refiro-me à um verso da linda poesia “O Tempo” (autor desconhecido): “Com o tempo... dás-te conta de que cada experiência vivida com cada pessoa, é irrepetível...”. Ela se refere à experiência pessoal com o próximo.

Ás vezes há um desprezo à oportunidades de servir alguém que está tão perto porque estamos ocupados demais com coisas “grandes”. O rei Davi ensina sobre esse assunto relevante dizendo: Não me ocupo de assuntos grandes e maravilhosos demais para mim (Salmos 131:1). Repetidas vezes a Bíblia ensina sobre o ministério ao próximo. Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. Este é o primeiro grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas (Mateus 22:38-40).

Dizia Jesus em parábola acerca do amor ao próximo: Um homem descia de Jerusalém a Jericó, e caiu nas mãos de salteadores, os quais o despojaram e espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto. Casualmente, descia pelo mesmo caminho certo sacerdote; e vendo-o, passou de largo. De igual modo também um levita chegou àquele lugar, viu-o, e passou de largo. Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou perto dele e, vendo-o, encheu-se de compaixão; (...) (Lucas 10:30-37). Aquele samaritano agiu com o mesmo amor que Jesus dispensou por nós, o amor sofredor e benigno.

Todas as pessoas têm oportunidade de viver a cada dia uma nova experiência na dedicação ao próximo. Um serviço desinteressado, sem esperar nada em troca. Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças; porque na sepultura, para onde tu vais, não há obra, nem projeto, nem conhecimento, nem sabedoria alguma (Eclesiastes 9:10).

O tempo oportuno é hoje, sirvas alguém com teus dons.