Mas faço-vos saber,
irmãos, que o evangelho que por mim foi anunciado não é segundo os homens.
(Gálatas 1:11)
O rótulo é o
impresso que identifica
o conteúdo, as características ou a composição de um produto. Mesmo que a
embalagem seja trabalhada com esmero, é o rótulo que indicará a qualidade do
produto, sua procedência e, no caso de alimento, sua composição energética e
seus nutrientes. Ao identificar um produto perecível, o rótulo vai dar ao
consumidor a ideia de todas as propriedades a ele pertinentes, inclusive prazo
de validade.
Ao examinar a carta de
Paulo aos Gálatas, percebi nitidamente esta questão do rótulo. Os dez primeiros
versículos trazem uma base vigorosa e rigorosa, sobre a natureza da rotulação dada
pelos mestres judaizantes em relação ao apóstolo, despertando dúvidas em
relação à mensagem do Evangelho anunciada por ele aos irmãos da Igreja na
Galácia. Paulo invoca sobre si o anátema (maldição eterna), caso anunciasse outra
mensagem que não a que já houvera publicado. O apóstolo possuía plena convicção
de que o Evangelho da redenção por nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo era e
sempre seria suficiente para promover a salvação do ser humano.
A fé no sacrifício
vicário do Unigênito Filho de Deus e a entrega total a Ele com arrependimento,
foi o foco da mensagem de Paulo. Precisamos rever a natureza da mensagem que
estamos pregando para que o rótulo que nos colocarem mostre um conteúdo
autêntico, sem falsificação. Quando estamos certos de que nosso chamado procedeu
diretamente de Cristo, passamos a dar o crédito à Pessoa de direito. A nossa
eleição é meramente testemunhal, ou seja, os fiéis são instrumentos de Deus
para revelarem a verdade do evangelho por meio da pregação, que não consiste
somente de palavras, mas de atitudes, mudança de caráter que identificam a
Pessoa de Jesus Cristo na vida da testemunha. O crédito de nossa salvação é cem
por cento de Cristo. Nós, os remidos, fomos desarraigados da era presente e
estamos sendo preparados para a era futura.
Estejamos
alertas para não entrarmos na onda da secularização do evangelho.
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