“Porque o Senhor restaura a glória de Jacó, como a glória de Israel”. (Naum 2:2)
O propósito das profecias de Naum foi pronunciar o juízo de Deus sobre a Assíria e confortar Judá com esta verdade. A Assíria saqueou e derrotou o Reino do Norte (Israel), e deportou o seu povo em 722 a.C. ( 2 Reis 17.3-6), 18.9-11). Ela também atacou o Reino do Sul e o forçou a pagar tributos.
Bem, o que vamos tratar hoje na é exatamente da nação (Israel), mas do ser humano, Jacó.
Quando Jacó recebeu o nome, Israel, o Senhor já o via como um homem transformado. Jacó era um homem cheio de defeitos, de iniqüidades, enganador, etc. Não importam as deficiências, o Senhor escolhera Jacó e decidiu lidar com ele.
Assim é também com a Igreja. Jacó representava, já no Velho Testamento, a Igreja do Senhor Jesus Cristo. O nome Israel já profetizava a respeito de Israel espiritual que é o Corpo de Jesus Cristo. Somos nós, os remidos pelo sangue do Cordeiro, que somos considerados Israel espiritual. E não é verdade que temos tantos defeitos, falhas e iniqüidades? Deus não nos tem usado para Sua obra? Ele não nos escolheu para louvor de Sua glória?
Em Gênesis, Deus chamava a Jacó e logo falava em Israel ou voltava a mencionar Jacó. Deus via a Jacó, mas no Seu plano já se alegrava com esperança no Israel já quebrantado, trabalhado, mais dependente do Espírito santo, mais humilde, menos auto-suficiente.
Devemos lembrar que Jesus já nos redimiu do pecado original, mas a Sua obra redentora no sentido de transformação é ainda parte da obra do Espírito Santo. Quando nos lembramos das promessas ou estamos bem com o Senhor, cheios do Espírito, sem dissensão alguma, talvez até esqueçamos que há ainda o Jacó em nós e nos exultamos em Israel.
Deus vê tudo isso e é paciente conosco. Nós é que somos exigentes com os irmãos, não aceitamos certos erros, julgamos a Jacó e não lhe damos o privilégio de serem o Israel, pela fé – e isso talvez em nós mesmos.
Não devemos nos esmorecer, quando vemos ainda o Jacó dentro de nós, e nem nos esquecer de que Deus, confiando na própria fidelidade olha para nós como Israel. Ele vai ter essa “Noiva”, Israel, como Corpo de Cristo, para o Seu Filho. Ele prometeu e o fará. Colaboremos com Ele e sejamos logo o ISRAEL.
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