O Cristão e a Política
Pr. José Reinaldo
Sei que este assunto de política e religião é muito polêmico, e, muitas pessoas têm me perguntado a respeito do voto e dos candidatos evangélicos.
Primeiro gostaria de deixar explicitado que é lícito que o homem que serve a Deus participe do pleito eleitoral, ele está debaixo das leis que rege o país com direitos e deveres. Temos bons profissionais Cristãos, Médicos, Advogados, Juízes, Peritos e muitos outros, e por quê, não ter também, bons políticos Cristãos?
Não podemos confundir a missão da igreja, anunciar o Evangelho do Reino “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura” Mc 16;15. Todos os povos, nações, onde houver uma pessoa, independente da cultura, cor, classe social, faixa etária, pregai o evangelho. Isso é igreja.
A política tem outro papel, pela democracia, escolher entre o povo, pelo voto direto, pessoas capacitadas para administrar e fazer leis para uma nação.
Não podemos votar numa pessoa “não capacitada” para administrar ou fazer leis para o país, só porque leva um rótulo de evangélico. Qualquer irmão que sentiu o chamado e se julga capaz para um cargo eletivo, deve sim, procurar um partido político e colocar seu nome a disposição para a sociedade escolher pelo voto democrático.
Estaremos votando em pessoas para administrar e fazer leis para o nosso país, não é para representar a igreja e nem tampouco, usar o nome da igreja.
Vamos meditar:
1- Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; Fl 2:3a.Precisamos pensar, por quê sou candidato? O que eu quero com esta candidatura?
2- De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; Fl 2:5-7.O candidato cristão precisa tomar o exemplo de Cristo e esvaziar da sua posição na igreja e ser semelhante aos demais candidatos não cristãos. Não se pode usar a função ministerial para angariar votos.
Pode ser um homem de Deus, (excelente Pastor, Missionário, etc) e não possuir nenhuma capacidade de legislar ou de administrar um país, da forma que precisa administrado.
Aconselhamos os candidatos cristãos a retirar a função eclesiástica vinculada ao nome o qual vai concorrer o pleito eleitoral. Vejamos este exemplo: Candidato Pastor Fulano da igreja tal. Passa a ser candidato Fulano. E sendo eleito, espero que muitos sejam, será o Prefeito ou Vereador Fulano.
3- Porque todos tropeçamos em muitas coisas; Tg 3:2a.Não podemos penalizar a igreja e a nossa vida espiritual pelos resultados de nossas atitudes em função do cargo. O cargo político expõe demais a vida daquele que pleiteia a vida pública. O próprio nome diz “vida pública”.
Aos irmãos que sentiram, no peito, o chamado, vocação para a política, boa sorte, e, nós ficamos aqui, torcendo, para que o Nome de Jesus Cristo seja glorificado através de suas vidas.
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