sábado, 16 de fevereiro de 2008

EXTREMA HUMILHAÇÃO


Desde o Éden, a nudez pública tem sido uma das mais extremas formas de humilhação para o ser humano.
É verdade que nossa sociedade procura de todas as formas contrariar este fato, usando o corpo nu como uma das mais fortes armas para atrair a atenção do sexo oposto e assim, através da mídia, fazerem com que a ganância capitalista busque vender seu produto a qualquer custo, contrariando os ensinos fundamentais da Palavra de Deus. Quando a Palavra diz sede santos por que Eu Sou Santo, (I Pedro 1.16), Deus não está ordenando algo impossível, ao contrário, Ele está dando a possibilidade para aqueles que já receberam ao Senhor Jesus Cristo como seu Redentor e Senhor, de viverem fora dos padrões impostos por uma sociedade corrompida pelo pecado. Na carta do Apóstolo Paulo aos Romanos, capítulo doze e versículo dois está escrito: “Não se amoldem ao padrão deste mundo”.
O texto bíblico que dá base a esta reflexão diz: “E um jovem o seguia, envolto em um lençol sobre o corpo nu. E lançaram-lhe as mãos, mas ele, largando o lençol, fugiu nu”. (Marcos 14.51, 52). Este episódio, ocorrido no dia em que Jesus foi traído por Judas, um dos doze, e preso, fala provavelmente de João Marcos o escritor do Evangelho, que na hora da dificuldade, sendo um dos que seguiam a Jesus e seus ensinamentos, não esteve disposto a continuar a seguir um Mestre que estava sendo preso para ser morto. Esta fuga trouxe-lhe grande vergonha pública e desonra. A humanidade tem sido humilhada exatamente porque tem fugido da presença do Senhor. O jovem em questão foi humilhado por não acreditar que um condenado à morte pudesse dar-lhe livramento, porém, este não foi um caso isolado, uma vez que, a Escritura relata que todos fugiram, (Marcos 14.50). Fugir da presença de Deus nunca foi e nunca será um bom negócio. A única forma de não ser humilhado num mundo tão depravado é manter-se ao lado Daquele que sofreu todas as humilhações a fim de não sermos mais humilhados, Jesus O Senhor!

Por Pastor Vanderlei do Couto, porta voz da Comissão Ministerial e de Ética da Convenção/SP.

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