Por Vanderlei do Couto
Ora, ao
sair para se pôr a caminho, correu para ele um homem, o qual se ajoelhou diante
dele e lhe perguntou: Bom Mestre, que hei de fazer para herdar a vida eterna? (Marcos
10:17)
Frequentemente deparamos com
alguém em busca daquele conselho prático para determinadas situações. Estas podem
ser de cunho pessoal, psicológico, familiar, profissional, religioso etc.,
assim sendo, habituamos fazer a tradicional pergunta: O que você fez ou está
fazendo a respeito? Normalmente as respostas, quando não evasivas ou dúbias,
são de pouca consistência e sem conteúdo efetivo, genuíno. O homem do texto
bíblico, correu até Jesus com um questionamento sério de ordem espiritual!
Certamente ele ouvira sobre a vida eterna e, sabedor de que Jesus era o autor
da mesma, prostrou-se diante dele demonstrando uma profunda religiosidade. Em
face da resposta à pergunta de Jesus sobre os mandamentos, o homem demonstrou
que tinha um substancial conhecimento do assunto.
Muitas
pessoas, a exemplo daquele homem, são frequentadores
assíduos nas igrejas, participam de programas religiosos, ocupam posição de destaque na
família cristã, têm vasto conhecimento sobre a Lei de Deus, são admirados por
muitos, alcançaram graus eclesiásticos de destaque, porém, falta-lhes o
principal, isto é, a essência da vida em Cristo. Falta-lhes nascer de novo. O novo
nascimento nada tem a ver com mudança de opinião, conquista de “status” ou profundo conhecimento teológico, mas de renúncia do “eu”, para absorver a vida
plena de Cristo Jesus, o qual, renunciou sua glória tornando-se servo de todos
para depois ser Senhor eternamente daqueles que creem em seu nome.
Para o pobre homem, a
resposta foi simples: “Ainda te falta uma coisa; vende tudo quanto tens e reparte-o pelos
pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, segue-me” (v.21). Isso lhe causou um
profundo pesar, ao ponto de Jesus dizer aos discípulos: “Quão dificilmente
entrarão no reino de Deus os que têm riquezas! ” (v.23) Paulo alertou a Timóteo
que o amor ao dinheiro é raiz de
todos os males (I Tm 6:10).
Na falsa religião o homem só busca satisfação pessoal.
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