sábado, 22 de novembro de 2014

NO CORREDOR DA MORTE

Por Vanderlei do Couto

...mas não abriu a boca; como um cordeiro que é levado ao matadouro... (Isaías 53:7)

Americano é libertado após 30 anos no corredor da morte. A CNN divulgou e essa foi a manchete dos principais noticiários. Após passar 30 anos no corredor da morte, em 2014 o americano Glenn Ford, com 64 anos, foi libertado de uma prisão no estado da Louisiana, depois que um tribunal reconheceu que ele não havia participado dos crimes que o levaram a ser condenado à pena capital.

Um dos maiores ressentimentos dele foi o tempo perdido atrás das grades, deixando filhos bebês sem poder acompanhar o crescimento deles que, no momento de sua soltura, já eram homens com famílias constituídas. Imagine quantos pensamentos ocorreram a esse homem durante 30 anos de disputa judicial!

Traçando um paralelo com a narrativa bíblica de Isaías e outros escritores sobre Jesus o unigênito de Deus, homem inocente condenado por crimes que eram decorrentes de mentes doentias e almas invejosas, os quais, no momento da decisão judicial pediram a soltura de Barrabás, ladrão e assassino. A postura de Pôncio Pilatos prefeito da província romana da Judéia entre os anos de 26 e 32 d.C. foi de lavar as mãos, entregando o homem Jesus nas mãos de seus algozes executores.
O profeta Isaías escreveu antecipadamente que Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a boca; como um cordeiro que é levado ao matadouro, e como a ovelha que é muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a boca.

Quantos pensamentos passaram pela mente do Mestre, sabedor de sua missão, sem porém ter culpa alguma nas acusações de que era vítima. Glenn Ford foi libertado 30 anos depois, Jesus foi libertado ao terceiro dia. Morreu mas ressuscitou!

Sua prisão e condenação foi para nos libertar do poder mortal do veneno chamado pecado. Seu sangue inocente é o antídoto que após dois mil anos continua curando a humanidade do poder algoz da culpa. Agora onde o pecado abundou, superabundou a graça (Romanos 5:20).

Cristo o Cordeiro de Deus
nos livrou do corredor da morte para sempre.

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