Por Vanderlei do Couto
... e havendo riscado o escrito de dívida que havia contra nós nas suas ordenanças, (...). (Colossenses 2:14)
Por uma questão de princípio voltei logo ao armazém e paguei o que devia. É, aconteceu de novo, fui às compras sem carteira e sem dinheiro. Lá estava eu olhando para aquela senhora, dona do estabelecimento, dizendo que havia esquecido a carteira de novo, ao que ela prontamente disse-me: pode levar o que quiser e depois o senhor paga. Comprei o necessário, não assinei nada e nem ela anotou nada também, simples assim. Ainda bem que o bom nome ainda funciona em determinadas situações, porém, nem o ser honesto, de boa reputação resolveria o problema da dívida que o homem tinha com o Criador, o Senhor dos céus e da terra.
A Santa palavra garante que Jesus Cristo nos vivificou juntamente com ele, perdoando-nos todos os delitos; e havendo riscado o escrito de dívida que havia contra nós nas suas ordenanças, o qual nos era contrário, removeu-o do meio de nós, cravando-o na cruz; (Colossenses 2:13-15).
A dívida adquirida no armazém foi facilmente desfeita mediante pagamento porém, a dívida da transgressão contra Deus – pecado – jamais poderia ser desfeita não fora o precioso sangue do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
Fico estarrecido ao perceber a quão pouca importância o ser humano moderno dá quando o assunto é salvação eterna. Ele se esconde nas religiões e estas por sua vez só pensam no conforto dos prazeres naturais e carnais. Levam o homem a pensar mais no secular do que no eterno.
Certo homem ficou muito satisfeito com a produção de suas terras que decidiu derrubar os celeiros antigos para construir outros maiores e assim poder armazenar toda a produção para viver daquele lucro por muitos dias, ao que Deus lhe disse: Insensato, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? Assim é aquele que para si ajunta tesouros, e não é rico para com Deus (Lucas 12:16-21).
A dívida já está paga. Só continua com ela quem vive na insensatez.
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