Por Vanderlei do Couto
Em verdade, em verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não entra em juízo, mas já passou da morte para a vida. (João 5.24)
Há um clamor angustiador em nós humanos por que queremos ser ouvidos por alguém. Já me disseram e eu passei a observar há muito tempo que, muitas das necessidades nossas não passam de quimeras depois que somos ouvidos por alguém. Queremos ser ouvidos, precisamos de atenção ao que estamos pensando ou passando. Não basta às pessoas saberem que estão representadas em todos os poderes, estes devem por imposição legal ouvi-las em suas necessidades. O interessante é que Jesus também se manifestou num clamor para ser ouvido. No entanto, é bom salientar que seus motivos são diferentes dos nossos.
Quando o ser humano quer ser ouvido, ele está pensando exclusivamente nas próprias necessidades, Jesus, por sua vez, não está pensando exclusivamente em si quando apela para ser ouvido, Ele está pensando nas necessidades da humanidade. A consciência do Mestre era o fato de que Ele não estava aqui por sua própria causa, sendo assim, só podia fazer o que visse o Pai fazer (João 5:19). Que tipo de trabalho Jesus veio executar entre meros mortais? Ele veio manifestar o amor de Deus pela humanidade, dar a vida a quem Ele desejar, julgar nossos pecados e mostrar a importância de darmos honra ao Filho reconhecendo-o como enviado do Pai (João 5:20-23).
O manifesto de Cristo jamais tratou de queixa pessoal. Ele diz: “quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não entra em juízo, mas já passou da morte para a vida.” Nestas três afirmações podemos reconhecer o plano de salvação outorgado pelo Pai por intermédio de Jesus Cristo, Senhor e Salvador nosso.
Se você ouve a Palavra de Jesus e crê naquele que o enviou, você possui a vida eterna e seus pecados já foram perdoados.
Desejo pleno de ouvir a Palavra de Jesus deve ser a motivação de nosso clamor.
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