TRAZENDO À MEMÓRIA

Por Vanderlei do Couto

Por isso mesmo vos enviei Timóteo, que é meu filho amado, e fiel no Senhor; o qual vos lembrará os meus caminhos em Cristo, como por toda parte eu ensino em cada igreja. (I Coríntios 4:17)

O monumento é uma construção ou obra que transmite a recordação de alguém ou de algum fato memorável. A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), aprovou um projeto criado em 18 de abril de 1982 pelo (ICOSMOS) – Conselho Internacional dos Monumentos e Sítios – o Dia Internacional de Monumentos e Sítios. Este dia tenta dar visibilidade aos monumentos e sítios (arqueológicos, bairros históricos, etc). Vemos no entanto, o quanto é importante manter a história na memória das gerações presente e futura.

A Bíblia relata que amontoou Josué também doze pedras no meio do Jordão, no lugar em que pararam os pés dos sacerdotes que levavam a arca do pacto e disse aos filhos de Israel depois de levantá-las em Gilgal: Quando no futuro vossos filhos perguntarem a seus pais: Que significam estas pedras? Fareis saber a vossos filhos, dizendo: Israel passou a pé enxuto este Jordão (Josué 4:9-24). Todo o esforço foi empreendido para que todos os povos da terra conhecessem que a mão do Senhor é forte; a fim de que Israel também temesse ao Senhor seu Deus para sempre.

Existem muitas pessoas, cuja história é digna de ser contada, pois transmitem às gerações futuras o quanto é preciosa a salvação herdada de Cristo Jesus nosso Senhor. Pessoas que jamais violaram o Mandamento do Senhor, mesmo com suas limitações. Honraram com suas vidas a Palavra de Jesus, não se deixando levar pelos modismos evangélicos tão presentes em nossos dias. Disse Jesus: Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos céus.

Temos, graças à Deus, grandes nomes que merecem ser lembrados e vidas preciosas que são referenciais sem sombra de dúvida. A Palavra Santa ensina: Dai a cada um o que lhe é devido: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra (Romanos 13:7).

Quem sabe honrar, certamente será honrado também.

ESPERANDO O QUE NÃO VÊ

Por Vanderlei do Couto

Se é só para esta vida que esperamos em Cristo, somos de todos os homens os mais dignos de lástima. (I Coríntios 15:19)

É improvável que alguém seja tão feliz se dedicando apenas para a vida secular. A eficácia da Sagrada Palavra é questionada por outros quando a dedicação do cristão está pautada nos tesouros corruptíveis. Dignos de lástima são aqueles que só esperam em Cristo para esta vida, já dizia o apóstolo. Não é sem motivo que ele assim pensava; alguns em Corinto estavam afirmando não haver ressurreição do corpo. Para os gregos, toda a matéria era considerada como inerentemente má, por isso deveria ser aniquilada pela morte, o fim de todo mortal. De outro lado, os judeus criam que cada átomo do corpo sepultado ressuscitaria literalmente. Paulo arma um sistema lógico de raciocínio e corrige estas duas doutrinas errôneas (BKJ).

Há múltiplos seguimentos que ainda pensam assim – chamados extremistas religiosos – crendo no fim de tudo com a morte, ou acreditando na ressurreição não bíblica e sim num sistema de reencarnação. É evidente que usando um pouquinho da razão iremos discordar de tudo isso para ficar com a Bíblia que dá um amplo sentido para a existência humana.

A palavra apostólica dá conta que na realidade Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem. Porque, assim como por um homem veio a morte, também por um homem veio a ressurreição dos mortos (...). Cada um, porém, na sua ordem: Cristo as primícias, depois os que são de Cristo, na sua vinda. Então virá o fim quando ele entregar o reino a Deus o Pai, quando houver destruído todo domínio, e toda autoridade e todo poder. Pois é necessário que ele reine até que haja posto todos os inimigos debaixo de seus pés. Ora, o último inimigo a ser destruído é a morte (v. 20-26).

Paulo ensinou que o corpo que é semeado é perecível e ressuscita imperecível (v. 42), e assim estaremos para sempre com o Senhor (I Tessalonicenses 4:17).

Olhe ao redor e pense: vale a pena empreender todo esforço só para esta vida?

MÃE

Por Vanderlei do Couto

Menu dos

Alunos
Explicado

Seu viver é semelhante a um menu no imenso restaurante da vida. Nesse grande cardápio encontramos todo o alimento que precisamos durante toda nossa existência. O alimento do exemplo de quem sabe das coisas, das soluções de problemas, mesmo aqueles ainda não enfrentados por ela, das dúvidas esclarecidas às mentes curiosas de toda sua prole, o alimento do amor incondicional, ela, como todo ser humano, necessita de respostas de gratidão, mas não conta com isso para amar, do sacrifício de seus próprios interesses, colocando em primeiro lugar os da família, pois a vê como um corpo e seus muitos membros, enfim, o alimento da piedade, da caridade e do altruísmo, tudo isso encontramos lá, no coração de mãe.

O aluno é cada um dos filhos que estão sendo nutridos ou criados. Hoje se sabe que, na construção significativa do conhecimento, o processo é mais complexo, e que não cabe ao professo "alimentar" seus alunos com o conhecimento, mas sim despertar neles a vontade de buscá-lo. Este tem sido por todos os séculos o papel da mãe, que nutre, educa, constrói o caráter de seus filhos, preparando-os para serem pessoas de bem e que estão sempre em busca de um viver mais humano para todos. De qualquer maneira, não deixa de ser poética a imagem do aluno como ser em desenvolvimento que, com a ajuda do professor (MÃE), recebe o "alimento da alma e da mente" sob forma de informação exemplar.

Por fim, tudo tem uma explicação, pois o Menu do Aluno é Explicado. Aquela que mesmo não conhecendo toda a ciência, aos olhos dos filhos tem todas as respostas da vida. Aquela que concebeu, que deu à luz, que nutriu, educou, amou, ela sempre sabe de tudo o que precisamos. Aprouve a Deus formar as famílias utilizando a mulher para ser aquela alegre mãe de filhos (Salmos 113:9).

Feliz dia das Mães.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Por Vanderlei do Couto

Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes. (Mateus 6.8)

Medicina preventiva é a especialidade médica que se dedica à prevenção da doença ao invés de seu tratamento. Estima-se que o alto custo no tratamento de diversas doenças se deve a falta de uma medicina preventiva eficaz, o que reduziria os custos com saúde a um percentual significativo. Assim também a prevenção em outras áreas como educação, transportes, família, segurança etc., reduziria satisfatoriamente as consequências danosas vividas pela sociedade mundial.

A prevenção tem por finalidade antecipar ou vir antes do fato, impedindo no entanto, estragos ou prejuízos futuros, neutralizando a obsolescência. Quando a Bíblia trata do assunto, ela está revelando um Deus Todo Poderoso e Sábio que está sempre se antecipando ao fato. Antes que o pecado se tornasse um mal irreversível para todos os homens, Deus já antecipou o plano da salvação apontando para seu Filho Jesus Cristo. O Criador disse à serpente (o diabo): Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua descendência e a sua descendência; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar (Gênesis 3:15).

É prazeroso saber que ao recebermos o dom Divino da salvação, Deus está prevenindo estragos desnecessários e impedindo a obsolescência que é a inutilização de seus escolhidos. O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; porém é longânimo para convosco, não querendo que ninguém se perca, senão que todos venham a arrepender-se (II Pedro 3:9). Jesus garante aos zelosos por deixar cumprir sua Palavra em suas vidas que, todo o que o Pai lhe dá irá a Ele; e o que vai a Ele de maneira nenhuma o lançará fora (João 6:37). Não se esqueça: “antes de vós lho pedirdes, vosso Pai sabe o que vos é necessário.” 

Previna-se contra o pecado e a perdição com uma boa dose diária da Palavra e oração.

AMEAÇA VIOLENTA

Por Vanderlei do couto 

Eu, porém, conheço o teu assentar, o teu sair e o teu entrar, bem como o teu furor contra mim. (II Reis 19:27) 

Isaías responde a Ezequias sobre a súplica que ele dirigiu ao Senhor Deus de Israel a respeito de Senaqueribe, rei da Assíria. Registros arqueológicos revelam que a Assíria havia se apossado de dezenas de cidades da Palestina, Israel, Judá e Filístia; faltava muito pouco para que tomassem Jerusalém (Fonte BKJ). 

Ezequias é considerado um dos maiores reis de Judá por causa da sua confiança em Deus e sua dependência d'Ele. Rasgando suas vestes e se vestindo de pano de saco em sinal de profunda tristeza por causa das fortes ameaças de Senaqueribe, Ezequias entrou no templo, a Casa do Senhor e clamou a Ele intensamente adorando em oração. Segundo a leitura bíblica de hoje, Deus não está alheio às investidas do inimigo. 

Podemos ter na oração de Ezequias um modelo para clamarmos a Deus tanto na adversidade como na bonança. Bom seria se lembrássemos de adorar a Deus em oração todo o tempo. Somos habitação de Deus (I Coríntios 3:16) e está escrito: “A minha casa será chamada casa de oração para todas as nações” (Marcos 11:17). 

Ezequias não pediu somente por seu próprio livramento, mas para que o Nome do Senhor fosse glorificado através daqueles acontecimentos (II Reis 19:19). Por causa da arrogância e blasfêmia dos assírios, Jeová, o Deus de Israel lhes impingiu um violento castigo. Naquela mesma noite, o Anjo do Senhor partiu e matou cento e oitenta e cinco mil guerreiros que se encontravam no acampamento dos assírios. Quando o povo se levantou ao raiar do dia seguinte, lá jaziam sobre a terra todos os cadáveres. Então Senaqueribe, rei da Assíria, fugiu apavorado, retornando a Nínive, onde permaneceu (II Reis 19:35, 36). 

Em todos os tempos e, principalmente agora, precisamos viver em constante oração, pois este é o nosso presente (I Tessalonicenses 5:17). Temos um Deus que opera a favor daquele que por ele espera (Isaías 64:4). 

Quando oramos adorando, o inimigo não encontra legitimidade para agir.