sábado, 17 de maio de 2014

ESPERANDO O QUE NÃO VÊ

Por Vanderlei do Couto

Se é só para esta vida que esperamos em Cristo, somos de todos os homens os mais dignos de lástima. (I Coríntios 15:19)

É improvável que alguém seja tão feliz se dedicando apenas para a vida secular. A eficácia da Sagrada Palavra é questionada por outros quando a dedicação do cristão está pautada nos tesouros corruptíveis. Dignos de lástima são aqueles que só esperam em Cristo para esta vida, já dizia o apóstolo. Não é sem motivo que ele assim pensava; alguns em Corinto estavam afirmando não haver ressurreição do corpo. Para os gregos, toda a matéria era considerada como inerentemente má, por isso deveria ser aniquilada pela morte, o fim de todo mortal. De outro lado, os judeus criam que cada átomo do corpo sepultado ressuscitaria literalmente. Paulo arma um sistema lógico de raciocínio e corrige estas duas doutrinas errôneas (BKJ).

Há múltiplos seguimentos que ainda pensam assim – chamados extremistas religiosos – crendo no fim de tudo com a morte, ou acreditando na ressurreição não bíblica e sim num sistema de reencarnação. É evidente que usando um pouquinho da razão iremos discordar de tudo isso para ficar com a Bíblia que dá um amplo sentido para a existência humana.

A palavra apostólica dá conta que na realidade Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem. Porque, assim como por um homem veio a morte, também por um homem veio a ressurreição dos mortos (...). Cada um, porém, na sua ordem: Cristo as primícias, depois os que são de Cristo, na sua vinda. Então virá o fim quando ele entregar o reino a Deus o Pai, quando houver destruído todo domínio, e toda autoridade e todo poder. Pois é necessário que ele reine até que haja posto todos os inimigos debaixo de seus pés. Ora, o último inimigo a ser destruído é a morte (v. 20-26).

Paulo ensinou que o corpo que é semeado é perecível e ressuscita imperecível (v. 42), e assim estaremos para sempre com o Senhor (I Tessalonicenses 4:17).

Olhe ao redor e pense: vale a pena empreender todo esforço só para esta vida?

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