terça-feira, 6 de maio de 2014

AMEAÇA VIOLENTA

Por Vanderlei do couto 

Eu, porém, conheço o teu assentar, o teu sair e o teu entrar, bem como o teu furor contra mim. (II Reis 19:27) 

Isaías responde a Ezequias sobre a súplica que ele dirigiu ao Senhor Deus de Israel a respeito de Senaqueribe, rei da Assíria. Registros arqueológicos revelam que a Assíria havia se apossado de dezenas de cidades da Palestina, Israel, Judá e Filístia; faltava muito pouco para que tomassem Jerusalém (Fonte BKJ). 

Ezequias é considerado um dos maiores reis de Judá por causa da sua confiança em Deus e sua dependência d'Ele. Rasgando suas vestes e se vestindo de pano de saco em sinal de profunda tristeza por causa das fortes ameaças de Senaqueribe, Ezequias entrou no templo, a Casa do Senhor e clamou a Ele intensamente adorando em oração. Segundo a leitura bíblica de hoje, Deus não está alheio às investidas do inimigo. 

Podemos ter na oração de Ezequias um modelo para clamarmos a Deus tanto na adversidade como na bonança. Bom seria se lembrássemos de adorar a Deus em oração todo o tempo. Somos habitação de Deus (I Coríntios 3:16) e está escrito: “A minha casa será chamada casa de oração para todas as nações” (Marcos 11:17). 

Ezequias não pediu somente por seu próprio livramento, mas para que o Nome do Senhor fosse glorificado através daqueles acontecimentos (II Reis 19:19). Por causa da arrogância e blasfêmia dos assírios, Jeová, o Deus de Israel lhes impingiu um violento castigo. Naquela mesma noite, o Anjo do Senhor partiu e matou cento e oitenta e cinco mil guerreiros que se encontravam no acampamento dos assírios. Quando o povo se levantou ao raiar do dia seguinte, lá jaziam sobre a terra todos os cadáveres. Então Senaqueribe, rei da Assíria, fugiu apavorado, retornando a Nínive, onde permaneceu (II Reis 19:35, 36). 

Em todos os tempos e, principalmente agora, precisamos viver em constante oração, pois este é o nosso presente (I Tessalonicenses 5:17). Temos um Deus que opera a favor daquele que por ele espera (Isaías 64:4). 

Quando oramos adorando, o inimigo não encontra legitimidade para agir.

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