Por Vanderlei do Couto
Contudo, não me invocaste, ó Jacó, mas te cansaste de mim, ó Israel. (Isaías 43:22)
No jogo da vida, a deslealdade do jogador pode custar penalidades tanto na vida pessoal como na coletiva. Já estamos fartos de ver líderes da secularidade e também da vida eclesial levando pessoas à descrença no ser humano e em Deus. São atitudes não louváveis tanto na vida pessoal quanto na espiritual que provocam uma avalanche de censuras culminando no descrédito particular e institucional. Organizações bem fundamentadas são colocadas em descrédito pela negligência de um ou alguns.
Poderia relacionar vários exemplos de deslealdade onde a primazia não é pureza de caráter, contudo, destacarei alguns, julgando-os dignos de apreço.
Primeiro vem a negligência no cuidado pessoal, onde há um apego exagerado ao passado. Saudosistas traem, são infiéis às possibilidades do presente, provocam estagnação de projetos que refletem na vida pessoal e coletiva. É o chamado efeito dominó, um abismo levando a outro. A Palavra da Verdade passada para segundo plano demanda caos absoluto na vida pessoal, relacional e espiritual. Em Isaías 43:19 está escrito: “Eis que realizo uma nova obra, que já está para acontecer. Não percebeste ainda? Porei um caminho no deserto e rios no ermo”. Israel andava negligente consigo mesmo, preso ao passado (43:18), não percebia a nova obra que Deus já estava realizando. Bastaria Israel perceber que a profecia traria bênçãos tremendas aos compatriotas.
Outro ponto é a negligência com os oráculos de Deus vaticinados por Isaías, e isto está claro em (43:22).
Em terceiro lugar está o fato do líder que não invocava a Deus fazendo Israel se apresentar como um povo cansado de seu Criador.
Por maiores que sejam nossos motivos para o desânimo, estes jamais justificarão nossa deslealdade (43:26). Deus comprova seu amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido em nosso benefício quando ainda andávamos no pecado (Romanos 5:8). A nobreza de nossos motivos se comprova na confrontação com a justiça Divina. O Senhor analisa o nosso coração observando se há nele algum sentimento funesto (Salmos 139:23-24).
Deus é fiel e exige de nós lealdade absoluta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário