domingo, 28 de setembro de 2014

A HORA DE AGIR

Por Vanderlei do Couto 

Paulo ordenou em voz alta: “Apruma-te direito sobre os teus pés!” O homem então, deu um salto e começou a andar. ...a multidão começou a gritar: “Os deuses desceram até nós em forma de seres humanos!” (Atos 14:10,11)

Nem sempre a circunstância propícia demonstra que é a hora certa de agir. Há momentos que nossa atitude tem que ser contrária àquilo que é lógico.

Paulo e Barnabé, passaram um tempo em Icônio, cidade da Ásia menor que serviu de capital da Licaônia. Ali pregaram o evangelho e uma multidão de Judeus e gentios veio a crer. Outros judeus descrentes instigaram os gentios lhes irritando os ânimos contra os irmãos. Conspiraram contra a vida dos pregadores, que apressadamente deixaram a cidade. Foram às cidades Licaônicas de Listra e Derbe. Foi em Listra que ocorreu o milagre com efeito inverso. A multidão teve os pregadores como deuses entre os homens. Não era mais tempo de fugir; a verdadeira mensagem do evangelho e sua finalidade deveriam ser claras e sem oportunismo. 

O que não falta hoje, e em todos os tempos são os oportunistas. A Palavra exorta aos cooperadores da lavoura de Deus: de graça recebestes, portanto, de graça dai. Muitos estão negociando descaradamente os dons espirituais. Os servos do Altíssimo estavam interessados na salvação e libertação das almas cativas do pecado. Estava descartada então a auto-promoção!. No evangelho não há espaço para negociação. Jesus entregou a vida graciosamente; Ele espera que seus discípulos anunciem desinteressadamente sua mensagem. Gente, o evangelho não é “meio de vida, negócio”, é o poder de Deus para a salvação daqueles que creem! Nossa forma de ação pode prejudicar e levar vidas a darem crédito àquilo ou a quem não é digno de crédito. Pode até causar um desgaste desnecessário entre os pregadores da salvação. Paulo e Barnabé, nas duas situações, agiram na hora e circunstâncias certas. Eles foram guiados pelo Espírito de Deus. Tomar atitude na hora errada, pode causar dúvidas, tumultos e até divisões entre as pessoas.

O HOMEM CONSIDERA AS AÇÕES, MAS DEUS LEVA EM CONTA AS INTENÇÕES. D.H.

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